sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Divertida Mente (2015) Peter Docter

Gênero: Animação
Enredo:  +++

Fotografia: ++
Elenco:++++
Trilha Sonora: +++

Nota Final ++++

Pra quem não viu...
O filme conta a história do interior do cérebro da Riley, uma garota de 12 anos.
Protagonizado por dois personagens opostos a tristeza e alegria, que regem as reações da menina.
Riley muda de cidade, e tem que lidar com novas experiências.
 É uma animação infantil sem muita riqueza em detalhes e nenhuma ousadia na fotografia. Do mesmo diretor de Up! Altas Aventuras, é um filme infantil que é capaz de encantar crianças e adultos.
O paralelo da Psicanálise de Freud é a cerejada da história. A maneira didática de retratar a mente vale a pena.

Pra quem viu...

Riley é uma garota ingênua que entra na história regida pela alegria. As primeiras emoções na infância em uma família estável, segura garante um desenvolvimento saudável. A primeira experiência traumática é a mudança, que acontece quando ela já tem 12 anos.
 Como criança, Riley teve amigo imaginário, uma amiga, praticava esportes e amava sua família. Toda sua segurança é quebrada quando ela se muda.
Ela se sente com medo, e como mecanismo de defesa ela desliga dois sentimentos: a alegria e a tristeza. Apática, Riley fica rebelde e se desliga de tudo que antes a ela dava prazer.
Para amadurecer, Riley precisa entender quem nem tudo é alegria, e que até mesmo a tristeza é fundamental na leitura que temos das experiências da vida.
È entendendo a tristeza, externando ela, conversando e assumindo, que existe maturidade.
Muito oportuno esse tema. Nossa sociedade é plástica, aonde todos celebram felicidade e sucesso, e temos medo de assumir nossos fracassos. Mas ao assumir nossos fracassos, e lidar com eles que amadurecemos.

Quando Riley para de fugir dos sentimentos, ela encontra novamente a família, amizade e realização em outras áreas para o desenvolvimento da personalidade dela.

Alguns Pontos interessantes que notei:
- A construção da mente de cada um: em Riley, os sentimentos são comuns em pré adolescentes, respeitando o nível de maturidade: raiva, nojo, alegria, tristeza e medo. A mãe aparece como a mais madura, pois possui como principal um sentimento de ponderação, mais madura que regula os outros.Nem o pai possui esse sentimento guia.

-O amigo imaginário chora doces. Para consolar crianças os pais oferecem comida (peito, doces).

-O controle aumenta quando Riley entra na adolescência representando maturidade.

Playlist da Trilha Sonora


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