sábado, 31 de outubro de 2015

The Voices - Marjani Strapi

Vou estruturar diferente essa análise, mas prometo incluir todas as observações.
Assisti o The Voices, pois estava em cartaz. Simpatizo com o protagonista, Ryan e com a Anna Kendrick.
Então. O filme tem uma perspectiva muito engraçada ( humor negro) de colocar o vilão, como ingênuo. Alguém que seria extremamente frio, é apenas alguém perdido, sem maturidade de encarar a vida.
Quando eu estava assistindo ao filme, e logo quando terminou, eu pensei que filme estranho. Não gostei. Mas já fazem meses, e eu não consegui esquecer. Nunca vi nenhuma história parecida, então assumo que o filme me marcou.
Gênero: Trhiller e Comédia
Fotografia: ++++
Trilha Sonora: +
Nota Final: ++

Pra quem não viu...
Jerry ( Ryan Reynolds) é um pacato trabalhador em uma fábrica de banheiras. Extremamente recluso e solitário. Com a aparência frágil e carente consegue chamar a atenção de suas colegas de trabalho.
Ele está em tratamento psiquiátrico, e parece melhorar quando finalmente consegue um encontro com sua paixão.
Interessante falar da diretora do filme, que é a menina de Persepolis, que colocou em quadrinhos a perspectiva dela como criança, adolescente do absolutismo islâmico, a charia. È uma leitura muito gostosa, e foi feito filme também de suas experiências no mundo ocidental. Alguém assim, com um background tão exótico, tem uma perspectiva fresca para o cinema.

Para quem já viu...
Ele parece um filme simples, mas a construção da fotografia me chamou muita atenção. A vida perdendo a cor e magia quando ele está medicado, demonstra a fragilidade da personalidade de Jerry. Ele realmente é ingênuo.
Tão solitário, que ele não consegue entender ou valorizar a vida alheia. Ele vive num mundo próprio.
Entre sua esquizofrenia e o gatilho de conseguir sua primeira paixão, ele começa a conversar com seus animais.
Ao conversar com seu cão, ele encontra mais empatia e humanidade. Enquanto seu gato é cruel, frio, porém mais inteligente e ardiloso. Somente sem a medicação ele consegue esses contatos, que são mais significativos dos que ele tem com humanos. Ele não é realmente maduro para conversar com nenhum ser humano. Se sente extremamente sozinho, quando não se comunica com seus animais de estimação.

Algumas brincadeiras de continuidade do filme são o próprio sintoma da esquizofrenia. 
A perspectiva toda vale. Não posso dizer que ri. Fiquei chocada. Muita gente poderá rir, e achar engraçado- é essa a proposta do filme. Mas mesmo não achando a graça, vale a pena.

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